A ausência de um planejamento sucessório pode reduzir em até 20% o patrimônio destinado aos herdeiros.
Entre os principais fatores estão o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), que varia de 2% a 8%, além de honorários advocatícios, custas judiciais e taxas cartoriais decorrentes do inventário.
Um planejamento sucessório bem estruturado permite minimizar essas despesas e assegurar que o patrimônio seja preservado para futuras gerações. Além de reduzir custos, facilita a gestão do inventário e proporciona maior estabilidade financeira à família.
Entre os instrumentos mais utilizados estão o seguro de vida, que é isento de Imposto de Renda e possui liquidez imediata, e a previdência privada do tipo VGBL, cuja alíquota de IR pode chegar a 10% e que, assim como o seguro, não passa pelo inventário. Também é recomendada a antecipação de parte da sucessão em vida, medida que evita a dupla incidência do ITCMD.
Planejar a sucessão não é apenas uma estratégia tributária, mas uma forma de proteger o legado e garantir tranquilidade aos herdeiros, por isso, antecipar decisões hoje é a melhor maneira de assegurar a eficiência na transmissão do patrimônio amanhã.